São 5 linhas de pesquisa que são desenvolvidas com abordagem de biologia de sistemas:
1) Respostas de plantas à Mudanças Climáticas Globais. Fazemos experimentos e modelagens com plantas nativas (Amazônia, Mata Atlântica e Caatinga) e de plantas cultivadas (soja, cana etc) para compreender suas respostas fisiológicas, bioquímicas e moleculares aumento de CO2, temperatura e variações hídricas, visando entender as respostas fisiológicas integrativas das plantas a estes fatores. O foco principal é dar subsídios à compreensão dos impactos da crise climática sobre as florestas e sobre a produção e composição dos alimentos;
2) Produção de energia renovável a partir de plantas. Com foco principal na cana de açúcar, soja e lentilhas d´água, estudamos a composição das paredes celulares (celulose, hemicelulose, pectinas e lignina) com vistas a aumentar a produtividade de etanol como biocombustível. Realizamos estudos aprofundados de química, bioquímica e biofísica dos polímeros da parede celular. O foco principal é expandir o conhecimento para melhorar as tecnologias de degradação da parede para a produção do etanol de segunda geração (ou etanol celulósico);
3) Polímeros da parede celular vegetal como biomateriais para a indústria. Buscamos compreender a composição, estrutura química de polissacarídeos que sejam aplicáveis em vários setores da indústria (papel, alimentos, cosméticos, medicamentos, etc). O foco principal é na produção de conhecimentos que propiciem aplicações relacionadas a aditivos na produção de papel, aplicação de polímeros como antidiabéticos e na cosmética, polissacarídeos do café e da cerveja e desenvolvimento fibras alimentares especiais;
4) Arborização urbana. Estudamos a fisiologia das árvores urbanas para tentar resolver problemas de poda e queda de árvores com o objetivo de melhorar a arborização como uma visão da arborização urbana como medida de adaptação à crise climática. Estudamos aspectos relacionados aos serviços ambientais providos pela arborização urbana (filtro da poluição, melhora na saúde, produção de vapor de água, sombra, etc). Visamos dar subsídios para a melhora de políticas públicas urbanas na área ambiental, principalmente na cidade de São Paulo;
5) Bioenergética de plantas. Compreender os mecanismos bioquímicos e moleculares usados pelas plantas para distribuir o carbono internamente no corpo das plantas nas formas de amido e sacarose (reservas) e parede celular (estrutural). Usamos cana de açúcar e árvores nativas de biomas brasileiros como modelos de forma a poder aplicar os conhecimentos em biotecnologia e na compreensão do funcionamento da fisiologia integrativa de plantas em seus biomas naturais.
Local:
Laboratório de Fisiologia Ecológica de Plantas
Sala:
126
Telefone:
(11) 3091-7500
Email:
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